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LÁ FORA É UMA SELVA

Pergunto-me se você pode imaginar a si mesmo numa selva. Uma densa selva escura. Seus amigos o convenceram de que

era tempo para uma daquelas raras viagens da vida, e aqui está você.

Imagine que você está na selva, perdido e sozinho. Você parou a fim de amarrar os cordões da bota, e quando levantou os olhos, não havia ninguém por perto. Você arriscou e foi para a direita; agora está se perguntando se os outros não foram para a esquerda.

E aqui está você, emperrado no meio de lugar nenhum.

E o que é pior: você não está equipado. Não tem facão, não tem fósforo, não tem lanterna, não tem comida e não tem a menor ideia de como sair.

Com que pensamentos você lutaria?

 

Medo? Claro que sim.

Ansiedade? No mínimo.

Raiva? Como me convenceram a fazer esta viagem.

E quanto ao desespero?

 

Quem poderia culpar você por sentar-se num tronco, enterrar o rosto nas mãos e pensar: “Nunca sairei daqui”.

Você pode congelar esta emoção por um momento?

Para muita gente, a vida é igual a uma selva.

 

As nossas selvas compreendem mais que densas moitas de saúde enfraquecida, corações partidos, e carteiras

vazias. Nossas florestas são constituídas de paredes de hospital e tribunais de divórcio. Não escutamos o gorjear dos pássaros ou o rosnar dos leões, mas ouvimos as reclamações dos vizinhos as exigências dos patrões. Nossos predadores são nossos credores, e os ramos que nos cercam são as agitações que nos exaurem.

Já imaginamos as emoções de alguém perdido.

 

O que seria necessário para restaurar lhe a esperança?

Uma pessoa. Não qualquer pessoa. Você não precisa de alguém confuso. Você precisa de alguém que conheça o

caminho. Você precisa de alguém que olhe nos seus olhos e diga: “isto não é o fim. Há um lugar melhor que este. E eu o conduzirei para lá.”

Nosso Pastor é especialista em restaurar a esperança da alma.

Seja você uma ovelha perdida na borda de um penhasco, ou um cidadão atrapalhado, sozinho na selva espessa, tudo

muda quando aparece o Salvador. ( Continua... )

 

(Extraído e compilado do livro Aliviando a Bagagem de Max Lucado)

GIOVANNI DIODATO NETO

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