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POR UM BRASIL...FELIZ!

Tem sido difícil passar pelas cidades e povoados de nossa Pátria, contemplar tanta miséria, sem sentir dor ao ver nossos iguais padecendo horrivelmente. E quando falo de miséria, não estou me referindo apenas à falta de pão ou bens materiais, estou pensando nas pessoas que estão pelas ruas sem esperança, dignidade, completamente tomados pelo desânimo e o desespero, chegando ao estado último que um ser humano pode chegar - a falta de vontade de viver. “Por que Deus não me mata?”, tem sido o grito de desespero de alguns, que levam a vida como um grande fardo. Outros já procuram a morte usando drogas, as mais alucinógenas possível, e com essa atitude saem do “ar” por alguns momentos e até horas, esquecendo-se da dor e do sofrimento pelos quais passam.

Me dói o coração, e ao mesmo tempo me encho de remorso, ao pensar que muitos daqueles sofredores ali estão, pela falta de oportunidade de ouvir a mensagem do evangelho de Jesus Cristo. Quantos destes “infelizes” foram, um dia, vizinhos de crentes ou mesmo de igrejas evangélicas, e nem sequer alguém os abordou com a mensagem de Jesus? Quantos que morrem a cada dia, indo para a eternidade, para o inferno mesmo, mas que foram colegas, até amigos de crentes, que não se importaram com suas almas? Tremo diante de Deus pela responsabilidade que nos é imposta. Tenho pregado o evangelho desde que aceitei Jesus como meu Senhor e Salvador, iniciei por minha família, que quase toda se converteu. Mas diante da situação em que a sociedade se encontra, cada dia me sinto mais impotente, limitado, diante de tão grandes desafios que surgem e muitas vezes me dá vontade de sair correndo, gritando, para que as pessoas entendam que há esperança em Cristo. Fiz isso por anos seguidos no meio das feiras livres no sertão, quando centenas de pessoas tinham oportunidade de ouvir a mensagem de salvação.

Queiramos ou não, somos responsáveis em levar a mensagem do evangelho a todas as pessoas que vivem à nossa volta, e ai de nós se não cumprirmos nossa missão, pois como crentes não temos escolha, é pregar ou pregar. Precisamos ter o senso de responsabilidade que tinha o apóstolo Paulo: “Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta esta obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho”. Não podemos aceitar de forma alguma que Deus pagasse um preço tão alto por nossa salvação para ficarmos sentados em nosso templos, sem nos importarmos com aqueles que perecem eternamente. Cada pessoa alcançada com a mensagem do evangelho deve ser mais um discípulo de Jesus, comprometido com a poderosa mensagem do evangelho e com ousadia para compartilhar essa mensagem com as pessoas que vivem à sua volta.

Despertemo-nos! Precisamos sim contribuir financeiramente, orar e sustentar aqueles que estão nos campos; mas isso não nos exime da responsabilidade de pregar àqueles que estão perto de nós. Jerusalém é nosso campo missionário direto, Samaria e os confins da terra serão alcançados pelos missionários que enviamos. Queremos nos unir com você na proclamação do evangelho de Jesus Cristo e então teremos um país formado de pessoas que servem a Jesus, um Brasil verdadeiramente feliz, pois este é o resultado do evangelho na vida daqueles que se convertem a Cristo, ou que creem no evangelho.

(Extraído) Pr. Cirino Refosco Coord. Estratégico Igreja Multiplicadora - Junta de Missões Nacionais

GIOVANNI DIODATO NETO

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